Gálatas é de fato uma peça literária belíssima, que nos toma e atrai, completamente, ao aprofundamento de nossos conhecimentos bíblicos.
Há um caráter poimênico (pastoral, de aconselhamento) nessa epístola. Encontramos nela respostas sinceras sobre quem somos, hoje, à luz do resultado de nossa conversão a Cristo: somos pessoas livres!
Mas Gálatas alerta, também, que embora não possua força escravizadora sobre o crente, o pecado mantém forte influência na conduta do salvo.
É no âmbito da luta interior contra a velha natureza e, também, contra a ideia da autojustificação que Paulo delineia os aspectos da nova condição espiritual do salvo por Cristo. Essa condição de liberdade das amarras
do pecado, Paulo chama de “justificação pela fé".
Somos cristãos e estamos no mundo vivendo, plenamente, nossa humanidade. Não somos em nada parecidos com os super-heróis dos quadrinhos, nem estamos “por cima da carne seca”. Pelo contrário, vivemos no âmago da uma ferrenha batalha contra o que Paulo chama de “carne”, ou seja, nossa velha natureza.
Segundo ensina a epístola aos Gálatas, nós não estamos sozinhos na luta contra a carne. É a mesma ideia que se encontra presente na oração intercessória de Jesus por seus discípulos, em que ele ora a Deus para que “guarde os seus que estão no mundo” (Jo 17). Deus nos guarda pela operação do seu Espírito em nossa consciência. Vencer a batalha é o mesmo que abandonar de vez o pecado.
Paulo chama isso em Gálatas de “não cumprir a cobiça da carne” (Gl 5.16).
Gálatas nos ensina que viver segundo os ditames da carne (natureza pecaminosa) tem consequências terríveis (Gl 5.19-21).
Assusta, num primeiro momento, percebermos tendências carnais em nossos pensamentos, gestos e falas... Mas quem pode dizer que está livre destes espectros pecaminosos?
Paulo mostra, ainda, que o Espírito Santo insiste em nos convencer à vida sem o peso da culpa. Ele descreve, cuidadosamente, como o Espírito materializa a vontade de Deus pelo fruto (resultado natural) de uma vida sob a orientação de Deus (Gl 5.22-25).
Outro aspecto a ressaltar no ensino dessa epístola é que a liberdade cristã nos impulsiona para o serviço a Deus: “Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Mas não useis a liberdade para dar ocasião à carne. ANTES, PELO AMOR SERVI-VOS UNS AOS OUTROS” (Gl 5.13).
Antes de nossa conversão a Cristo, servíamos aos nossos desejos pecaminosos. Agora, libertos por Cristo, desejamos servir a Deus, que nos perdoou e salvou.
Fundamental na leitura de Gálatas é a pergunta que devemos nos fazer sobre as marcas de Cristo em nossa vida. Elas são perceptíveis ou não? Estas marcas dão testemunho da obra realizada por Deus em nós e representam o testemunho que damos de Cristo ao mundo.
Se tivesse que escolher um versículo que apresente uma síntese de Gálatas, seria: “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé no Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim” (Gl 2.20).
E você, já crucificou o seu velho homem? Faz da sua vida um estandarte da fé em Cristo? Ama na mesma proporção que o Filho de Deus, até à renúncia própria?
Bem, nunca é tarde para começar. Afinal, cada um dos que foram salvos estão, também, libertos. Foram libertos para servir, com gratidão no coração.
Que cada um de nós escolha viver "na fé", ou seja, envolvidos completamente por ela. Muitos acreditam estar numa espécie de busca ou mergulho para dentro de Deus, sem, entretanto, levar em consideração a crucificação de sua velha natureza. É fácil ficar cantando por aí, aos prantos, “eu quero
entrar nos teus átrios”, “eu quero mergulhar nos teus rios”, “entrar no santo dos santos”, “te conhecer”, “me apaixonar”... Difícil é morrer para o pecado, para o mundo, abandonar de vez a disposição para pecar... Deixar-se crucificar...
Quem quiser fazer as coisas expressas nos cânticos que pedem mais de Deus que viva “na fé do Filho de Deus”, ou seja, que aja de acordo com os princípios por ele ensinados na cruz.
Viver na fé é mais do que ir à igreja, emocionar-se ao som de belas palavras. O cristianismo está repleto de pessoas que falam de Deus. Deus precisa de pessoas que creiam nele, que lhe obedeçam, que sejam servas, que sejam úteis...
Viver na fé é “a norma” que traz “paz e misericórdia” sobre aqueles que creem (Gl 6.16).
__________
Extrato de
CARVALHO, Davi Freitas de.
"Libertos para servir: Reflexões sobre o prazer no serviço a Deus.
Rio de Janeiro, 2009. p. 55-56

Pastor da Igreja Batista em Vila Jaguaribe, Piabetá, Magé, RJ, no exercício do ministério há 21 anos, foi editor da Junta de Educação Religiosa e Publicações - JUERP, RJ, de 2001 a 2011. Atualmente, trabalha no setor editorial da Central Gospel - Taquara, RJ. Teólogo formado pelo STBSB, RJ. Email: pastordfc@gmail.com
terça-feira, 9 de novembro de 2010
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Agenda - Pastor Davi Freitas de Carvalho
2010 - Novembro
7, DOMINGO
19H30
Pregação no aniversário da Segunda Igreja Batista de Queimados
Associação Batista Queimadense
12, SEXTA
Cerimônia de casamento
Roberta e Luciano
Nova Iguaçu, RJ
13, Sábado
19H30
Pregar na consagração de diáconos
PIB JAPERI
Pr. Adilson
Associação Batista Ebenézer
21, DOMINGO
Pregar no aniversário da PIB vila Jaguaribe
20, Sábado (Noite)Pregar em aniversário de 15 anos
IB Jd Monte Castelo
Ass. Bat 1° Centenário
28, DOMINGO
19H30
Pregar no aniversário da Igreja Batista Sião Meu Ranchinho
Associação Batista Queimadense
Pastor João Batista
Palestra à MCA
2a Igreja Batista de Queimados
7, DOMINGO
19H30
Pregação no aniversário da Segunda Igreja Batista de Queimados
Associação Batista Queimadense
12, SEXTA
Cerimônia de casamento
Roberta e Luciano
Nova Iguaçu, RJ
13, Sábado
19H30
Pregar na consagração de diáconos
PIB JAPERI
Pr. Adilson
Associação Batista Ebenézer
21, DOMINGO
Pregar no aniversário da PIB vila Jaguaribe
O tema é: Uma igreja santificada para um Deus Santo.
Divisa: 1Tessalonicenses 4.7: Porque não nos chamou Deus para a imundícia, mas para a santificação.
20, Sábado (Noite)
IB Jd Monte Castelo
Ass. Bat 1° Centenário
28, DOMINGO
19H30
Pregar no aniversário da Igreja Batista Sião Meu Ranchinho
Associação Batista Queimadense
Pastor João Batista
2010 - Dezembro
8, Quarta
Palestra à MCA
2a Igreja Batista de Queimados
19, Domingo
Pregação sobre a historia do avivamento espiritual
Igreja batista na Associação Batista Ebenezer.
Pastor Alexandre Dimas
2011 - JANEIRO
Data a definir
Preparação de professores da EBD
Local: SIB de Queimados
Pastor Manoel Antunes
2011 - FEVEREIRO
Data a definir
Curso de Panorama do Antigo Testamento
Local: PIB do Anil em Jacarepagua
2011 - ABRIL
Dia 8,9
Clinica de EBD em Duque de Caxias
Para adolescentes e jovens
Tema: "Aprendizado o outro lado do ensino".
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Roma: catacumbas
Uma equipe de pesquisadores reuniu arqueologia, arquitetura e computação para produzir imagens detalhadas em 3D de antigas catacumbas subterrâneas em Roma.
Era nestas criptas, construídas por volta do Século 2, que eram enterrados os primeiros cristãos, para quem a fé se baseava na esperança da vida eterna após a morte. Mas a maior parte das catacumbas embaixo da capital italiana não pode ser visitada por questões de segurança.
Avivamento na igreja: opinião
Muito coerente a posição do pastor Delcyr de Souza Lima, sobre o tema, que reproduzo abaixo, para pensarmos:
"Ao pedir a Deus por
um avivamento, precisamos ser completamente
sinceros, dispostos a revermos
nossa vida pessoal e nossa vida eclesiástica.
Humildade, arrependimento, amor e disposição
de nos santificarmos e nos dedicarmos
mais à oração, ao estudo da Palavra
de Deus, e às atividades de evangelização e
missões caracterizam o avivamento."
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
AUXÍLIOS DIDÁTICOS: dialogo e açao, 24 OUT
O tema deste domingo, A expansão do evangelho, tem muito a ver com as alterações do espaço geográfico ao longo da história.
À época de Paulo vigorava no mundo um poder imperial, considerado "o mais importante para a civilização ocidental, em virtude de seus legado, muitos dos quais perduram até hoje" (MORAES, P.R. Geografia geral e do Brasil, ed. Harbra, p. 221)
Mas como era antes? Civilizações conhecidas que habitavam a Ásia Menor, sumérios, fenícios e babilônicos formaram cidades-estado politicamente independentes umas das outras. O território era organizado de forma a englobar a própria cidade e as áreas a ele adjacentes.
Era importante a figura do rei, que detinha o poder político. A configuração social e política dessas cidades-estado era formada por elites (reis, nobres, sacerdotes e militares).
Das cidades-estado aos impérios
Ao ocupar novos territórios, ao anexar outros territórios, ao expandir o próprio território, as cidades-estados cedem lugar a uma outra forma de organização espacial e territorial, ligados a um poder central: os impérios da antiguidade.
O império romano começou sua expansão a partir da cidade de Roma, na península itálica. Roma tornou-se a capital do império, que chegou a estender seus limites pela maior parte do mundo conhecido na época, ao redor do Mar Mediterrâneo.
Paulo, que possuía a cidadania romana, uma vez convertido (At 9), tornou-se o maior representante das missões cristãs. Em suas viagens, da Palestina para a Ásia Menor (Turquia atual - mapa acima), depois, alcançando a Europa, marcaram o sucesso espiritual da missão.
Para o império, a missão cristã era considerada algo desleal politicamente, sendo, portanto, constantemente considerada um ameaça punível com a morte.
Mas Paulo pôde utilizar-se das estruturas de base, mantidas pelo império (estradas, teatros, praças etc.), para cumprir sua missão: tornar o evangelho de Cristo conhecido no mundo.
As datas aproximadas da vida e ministério de Paulo:
-Por volta do ano 5: nascimento em Tarso.
- Por volta do ano 11: começa a frequentar a escola da sinagoga.
- Por volta do ano 35: a “conversão”.
-Anos 46 a 48: primeira viagem
-Anos 49 a 52: segunda viagem
-Anos 53 a 57/58: terceira viagem
-Anos 59 a 62: quarta viagem
-Anos 64-68: martírio, em Roma.
À época de Paulo vigorava no mundo um poder imperial, considerado "o mais importante para a civilização ocidental, em virtude de seus legado, muitos dos quais perduram até hoje" (MORAES, P.R. Geografia geral e do Brasil, ed. Harbra, p. 221)
Mas como era antes? Civilizações conhecidas que habitavam a Ásia Menor, sumérios, fenícios e babilônicos formaram cidades-estado politicamente independentes umas das outras. O território era organizado de forma a englobar a própria cidade e as áreas a ele adjacentes.
Era importante a figura do rei, que detinha o poder político. A configuração social e política dessas cidades-estado era formada por elites (reis, nobres, sacerdotes e militares).
Das cidades-estado aos impérios
Ao ocupar novos territórios, ao anexar outros territórios, ao expandir o próprio território, as cidades-estados cedem lugar a uma outra forma de organização espacial e territorial, ligados a um poder central: os impérios da antiguidade.
O império romano começou sua expansão a partir da cidade de Roma, na península itálica. Roma tornou-se a capital do império, que chegou a estender seus limites pela maior parte do mundo conhecido na época, ao redor do Mar Mediterrâneo.
Paulo, que possuía a cidadania romana, uma vez convertido (At 9), tornou-se o maior representante das missões cristãs. Em suas viagens, da Palestina para a Ásia Menor (Turquia atual - mapa acima), depois, alcançando a Europa, marcaram o sucesso espiritual da missão.
Para o império, a missão cristã era considerada algo desleal politicamente, sendo, portanto, constantemente considerada um ameaça punível com a morte.
Mas Paulo pôde utilizar-se das estruturas de base, mantidas pelo império (estradas, teatros, praças etc.), para cumprir sua missão: tornar o evangelho de Cristo conhecido no mundo.
As datas aproximadas da vida e ministério de Paulo:
-Por volta do ano 5: nascimento em Tarso.
- Por volta do ano 11: começa a frequentar a escola da sinagoga.
- Por volta do ano 35: a “conversão”.
-Anos 46 a 48: primeira viagem
-Anos 49 a 52: segunda viagem
-Anos 53 a 57/58: terceira viagem
-Anos 59 a 62: quarta viagem
-Anos 64-68: martírio, em Roma.
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Igreja e testemunho do evangelho
Inácio de Loyola, fundador da “Companhia de Jesus” teria dito, no intuito de combater a Reforma Protestante:
Essa triste realidade é cada vez mais presente na liderança eclesiástica. Vez por outra, tanto pastores como ovelhas que exercem liderança acham que suas palavras ou modelos de interpretação determinam a vida e as ações dos outros.
Uma coisa que aprendi, como pastor, é que o Espírito fala em nossos corações, muito antes de qualquer pessoa o fazer.
Cabe a nós, cristãos fiéis a Deus, nos libertarmos dessa miopia espiritual, a tal da obediência cega e irracional que muitos líderes de igrejas hoje pregam... E, do outro lado da equação, que muitas igrejas, também, querem impingir aos seus líderes.
Se você for uma ovelha no rebanho, faça como os cristãos de Beréia fizeram no seu tempo: "receberam a palavra com toda avidez, examinando diariamente as Escrituras para ver se estas coisas eram assim" (At 17.11).
Se você for uma ovelha do rebanho, aja como pediu Paulo aos romanos, viva cheio de bondade, cheio de todo o conhecimento e seja capaz de admoestar e ouvir admoestações (conselhos), com o auxílio da Palavra (Rm 15.14).
Mas se você for um pastor ou líder do rebanho, ore. Ore muito, para que "Tão somente te dê o Senhor prudência e entendimento para governares sobre Israel, e para guardares a lei do Senhor teu Deus" (1Cr 22.12).
Em minhas duas décadas de pastorado, tenho dito:
"Eu NÃO acredito que o branco que eu vejo é negro, se a hierarquia da igreja assim o tiver testemunhado”
Num mundo míope, supersticioso e insensível em que vivemos, aprendi que não há nada tão difícil do que liderar o rebanho "de Deus"... Se fosse meu o rebanho, com certeza, eu não teria mais forças para continuar. Mas como, debaixo do pastoreio do Senhor ressurreto, prossigo, posso orar. Orar muito. Para continuar.
E você, acredita "que o branco que vê é negro, se a hierarquia da igreja assim o tiver testemunhado”? Espero que não.
“Eu acredito que o branco que eu vejo é negro, se a hierarquia da igreja assim o tiver testemunhado”.
Essa triste realidade é cada vez mais presente na liderança eclesiástica. Vez por outra, tanto pastores como ovelhas que exercem liderança acham que suas palavras ou modelos de interpretação determinam a vida e as ações dos outros.
Uma coisa que aprendi, como pastor, é que o Espírito fala em nossos corações, muito antes de qualquer pessoa o fazer.
Cabe a nós, cristãos fiéis a Deus, nos libertarmos dessa miopia espiritual, a tal da obediência cega e irracional que muitos líderes de igrejas hoje pregam... E, do outro lado da equação, que muitas igrejas, também, querem impingir aos seus líderes.
Se você for uma ovelha no rebanho, faça como os cristãos de Beréia fizeram no seu tempo: "receberam a palavra com toda avidez, examinando diariamente as Escrituras para ver se estas coisas eram assim" (At 17.11).
Se você for uma ovelha do rebanho, aja como pediu Paulo aos romanos, viva cheio de bondade, cheio de todo o conhecimento e seja capaz de admoestar e ouvir admoestações (conselhos), com o auxílio da Palavra (Rm 15.14).
Mas se você for um pastor ou líder do rebanho, ore. Ore muito, para que "Tão somente te dê o Senhor prudência e entendimento para governares sobre Israel, e para guardares a lei do Senhor teu Deus" (1Cr 22.12).
Em minhas duas décadas de pastorado, tenho dito:
"Eu NÃO acredito que o branco que eu vejo é negro, se a hierarquia da igreja assim o tiver testemunhado”
Num mundo míope, supersticioso e insensível em que vivemos, aprendi que não há nada tão difícil do que liderar o rebanho "de Deus"... Se fosse meu o rebanho, com certeza, eu não teria mais forças para continuar. Mas como, debaixo do pastoreio do Senhor ressurreto, prossigo, posso orar. Orar muito. Para continuar.
E você, acredita "que o branco que vê é negro, se a hierarquia da igreja assim o tiver testemunhado”? Espero que não.
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Comentando a lição da EBD, domingo 10 de outubro
REFLEXÃO
Perseguições e expansão missionária
Nem sempre a expansão do evangelho (teor da mensagem da salvação, que pregamos) está ligada à perseguição religiosa. Entretanto, não é de hoje que percebemos um recrudescimento das perseguições a cristãos, principalmente, na Ásia e Oriente Médio.
Temos lido relatos preocupantes de violências contra missionários na Índia, em países islâmicos e recebemos, com certa frequência, pedidos de oração por missionários e suas famílias, vítimas de maus tratos, prisão e, às vezes, de morte.
Olhando para a missão cristã, nos seus inícios, percebemos um movimento das regiões mais pobres (Palestina) para o que poderíamos chamar "Primeiro Mundo" da época, a capital do império romano, Roma.
Isso me faz pensar nos motivos da perseguição romana: a ameaça de questionamento da realidade presente (um modelo social e econômico opressor, escravocrata), por meio de um Rei verdadeiramente supra-humano, Jesus, Senhor dos senhores. Tal afirmação, da existência de um poderio maior que Roma soava como blasfêmia, pois se pensava no imperador como uma figura divina.
O evangelho está para desbaratar impérios maléficos e pecaminosos. Vale a pena arriscar tudo, inclusive a própria vida, para que o mundo possa ser liberto das amarras do pecado e de seu algoz, o diabo.
Por isso continuamos enviando missionários, continuamos orando por missionários, continuamos indo como missionários.
Perseguições e expansão missionária
Nem sempre a expansão do evangelho (teor da mensagem da salvação, que pregamos) está ligada à perseguição religiosa. Entretanto, não é de hoje que percebemos um recrudescimento das perseguições a cristãos, principalmente, na Ásia e Oriente Médio.
Temos lido relatos preocupantes de violências contra missionários na Índia, em países islâmicos e recebemos, com certa frequência, pedidos de oração por missionários e suas famílias, vítimas de maus tratos, prisão e, às vezes, de morte.
Olhando para a missão cristã, nos seus inícios, percebemos um movimento das regiões mais pobres (Palestina) para o que poderíamos chamar "Primeiro Mundo" da época, a capital do império romano, Roma.
Isso me faz pensar nos motivos da perseguição romana: a ameaça de questionamento da realidade presente (um modelo social e econômico opressor, escravocrata), por meio de um Rei verdadeiramente supra-humano, Jesus, Senhor dos senhores. Tal afirmação, da existência de um poderio maior que Roma soava como blasfêmia, pois se pensava no imperador como uma figura divina.
O evangelho está para desbaratar impérios maléficos e pecaminosos. Vale a pena arriscar tudo, inclusive a própria vida, para que o mundo possa ser liberto das amarras do pecado e de seu algoz, o diabo.
Por isso continuamos enviando missionários, continuamos orando por missionários, continuamos indo como missionários.
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Um monólogo sobre o missionario mor da igreja cristã
Algumas pessoas que me conheceram no passado tinham muito medo de mim. Principalmente, os “pecadores”. Eu era encarregado de mandar prender e açoitar (alguns chegavam a morrer) todos que se diziam seguidores de Jesus Cristo.
Até um dia em que, indo fazer o meu trabalho, num milagre majestoso. Jesus, com quem eu nunca tinha me encontrado, veio até mim e me salvou.
Ele me disse que Deus havia me escolhido para pregar o evangelho ao mundo. No início, os de minha própria raça ficaram com medo... Fui defendido por um cara especial. O nome dele era Barnabé. Por muitos lugares eu e Barnabé pregamos o evangelho e vimos o poder de Deus salvar pessoas. Tivemos que superar muitos preconceitos e barreiras. Mas, no final, tudo valeu a pena.
Quem sou?
Até um dia em que, indo fazer o meu trabalho, num milagre majestoso. Jesus, com quem eu nunca tinha me encontrado, veio até mim e me salvou.
Ele me disse que Deus havia me escolhido para pregar o evangelho ao mundo. No início, os de minha própria raça ficaram com medo... Fui defendido por um cara especial. O nome dele era Barnabé. Por muitos lugares eu e Barnabé pregamos o evangelho e vimos o poder de Deus salvar pessoas. Tivemos que superar muitos preconceitos e barreiras. Mas, no final, tudo valeu a pena.
Quem sou?
ESTUDOS DO 4TRIMESTRE
EBD – Tema do trimestre: A igreja do Novo
Testamento (Atos a Apocalipse)
Ebd 1 – Nasce uma igreja em Jerusalém
Ebd 2 – A igreja foi perseguida e se espalhou
Ebd 3 – A igreja quebra barreiras raciais e religiosas
Ebd 4 – A expansão religiosa
Ebd 5 – A igreja de Roma
Ebd 6 – A igreja de Corinto
Ebd 7 – As igrejas da Galácia
Ebd 8 – A igreja de Éfeso
Ebd 9 – A igreja de Filipos
Ebd 10 – A igreja de Colossos
Ebd 11 – A igreja de Tessalônica
Ebd 12 – As sete igrejas do Apocalipse
Ebd 13 – As igrejas de ontem e de hoje
Poderemos vislumbrar situaçoes vividas pelos primeiros cristãos e,
assim, relacionar tudo o que aprendemos com nossa vivência cristã hoje.
Um excelente trimestre para todos!
Testamento (Atos a Apocalipse)
Ebd 1 – Nasce uma igreja em Jerusalém
Ebd 2 – A igreja foi perseguida e se espalhou
Ebd 3 – A igreja quebra barreiras raciais e religiosas
Ebd 4 – A expansão religiosa
Ebd 5 – A igreja de Roma
Ebd 6 – A igreja de Corinto
Ebd 7 – As igrejas da Galácia
Ebd 8 – A igreja de Éfeso
Ebd 9 – A igreja de Filipos
Ebd 10 – A igreja de Colossos
Ebd 11 – A igreja de Tessalônica
Ebd 12 – As sete igrejas do Apocalipse
Ebd 13 – As igrejas de ontem e de hoje
Poderemos vislumbrar situaçoes vividas pelos primeiros cristãos e,
assim, relacionar tudo o que aprendemos com nossa vivência cristã hoje.
Um excelente trimestre para todos!
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Comentando a lição de 26 de SETEMBRO - DIALOGO E ACAO
A ultima lição do trimestre para a revista de adolescentes é
Checando os modelos
RESUMO DA LICÃO:
1) Devemos checar os modelos que estamos seguindo.
2) Devemos fazer do amor a base de nossa vida.
3) O bom procedimento vem de um coração que se nega a si mesmo e se entrega de modo integral ao Senhor. Daía em diante, naturalmente, a pessoa começa a produzir bons frutos.
Texto bíblico: 3João 9-15
Texto para memorizar: 1Coríntios 11.1
Nesse estudo poderemos identificar modelos de comportamento cristão na terceira epístola de João; Reconhecer o padrão de conduta do crente na pessoa de Jesus; Discernir entre bons e maus modelos de comportamento na vida cristã; Escolher agir de modo correto, vivendo para imitar Jesus.
Na dinâmica inicial poderemos perceber que os modelos da sociedade atual são superficiais, estereótipos externos, de aparência.
Parte 1
Identificar a liderança que exerce uma influência negativa na terceira epístola e relacionar com acontecimentos recentes na história da igreja.
EXEMPLO BIBLICO - Diótrefes - Só gostava do primeiro lugar; impunha a sua vontade; não recebia obreiros em seu lar e impedia que os irmãos praticassem o bem; usava de força para macular o caráter dos apóstolos; excluía da igreja os que não pensavam como ele
Resposta:
Para exemplificar, situações COMPLICADAS do cotidiano das igrejas que se dizem cristãs:
1) Igreja católica - casos de pedofilia por sacerdotes da igreja;
2) Igrejas neopentecostais - Algumas estão sendo processadas pelo Ministério Público por lavagem de dinheiro e formação de quadrilha
Usar vídeos do YouTube.com que tratam desses casos.
PARTE 2
Identificar a liderança que exerce uma influência positiva na terceira epístola de João e relacionar com acontecimentos recentes da história da igreja.
Liderança de influência positiva
Demétrio - Tinha atitude de servo; era humilde e comprometido com a causa; procurava imitar o Mestre Jesus; praticava o bem.
Para exemplificar, PERCEBER lideranças seriamente comprometidas com o caráter do evangelho e sua submissão a Jesus Cristo e sua Palavra.
Ddesafios e reflexão pessoal:
• Nossas igrejas precisam de sabedoria espiritual e de dependência integral do Espírito para poderem detectar imediatamente os elementos desestabilizadores e manipuladores;
• Precisamos deixar Cristo ser a cabeça da igreja, seu líder mor, no exemplo e no caráter imitado pelos verdadeiros líderes que Deus convocou e de uma membresia santa.
INFORMAÇÕES
COMPLEMENTARES
Tema e propósito de 3João
O enfoque de atenção, na terceira epístola de João, é sobre certa disputa eclesiástica.
O lugar de residência dos destinatários é desconhecido. O mais provável é que fosse na região em torno de Éfeso.
João enviou a epístola a Gaio com as seguintes finalidades:
• Elogiar a hospitalidade de Gaio pelos “irmãos” (provavelmente, mestres itinerantes enviados por João);
• Censurar a Diótrefes, um mestre da igreja local que se impunha como “superior”, por sua falta de hospitalidade para com os “irmãos”, por seus métodos ditatoriais e por sua oposição à autoridade apostólica de João;
• Elogiar a Demétrio, provável portador da epístola. Demétrio pode ter tido necessidade dessa recomendação, porquanto estava de mudança da igreja de Éfeso, com a qual o apóstolo João estava associado, para a igreja onde Gaio era membro (comparar com a recomendação proporcionada a Febe, em Romanos 16.1,2), ou então por ser Demétrio um dos pregadores itinerantes a quem Diótrefes costumava recusar hospitalidade.
Na verdade, Diótrefes expulsara da igreja local os membros que ousassem oferecer alimentos e abrigo àqueles pregadores itinerantes. João, também, indica que havia escrito uma outra epístola à igreja inteira da qual Gaio fazia parte (v. 9). Essa outra epístola pode ser a segunda epístola de João, ou a epístola circular de 1João ou ainda uma epístola que não chegou até nós.
O décimo versículo contém a ameaça de uma visita pessoal de João, para efeito de uma confrontação direta com Diótrefes.
Esboço da carta:
Tema: uma disputa eclesiástica
Introdução (v.1)
1. Elogio a Gaio por sua hospitalidade para com pregadores cristãos itinerantes (v.2-8)
2. Condenação da rebeldia de Diótrefes contra a autoridade apostólica de João e a sua recusa de acolher pregadores cristãos itinerantes (v.9-11)
3. Elogio a Demétrio, provável portador da epístola e enviado de João (v. 12)
Checando os modelos
RESUMO DA LICÃO:
1) Devemos checar os modelos que estamos seguindo.
2) Devemos fazer do amor a base de nossa vida.
3) O bom procedimento vem de um coração que se nega a si mesmo e se entrega de modo integral ao Senhor. Daía em diante, naturalmente, a pessoa começa a produzir bons frutos.
Texto bíblico: 3João 9-15
Texto para memorizar: 1Coríntios 11.1
Nesse estudo poderemos identificar modelos de comportamento cristão na terceira epístola de João; Reconhecer o padrão de conduta do crente na pessoa de Jesus; Discernir entre bons e maus modelos de comportamento na vida cristã; Escolher agir de modo correto, vivendo para imitar Jesus.
Na dinâmica inicial poderemos perceber que os modelos da sociedade atual são superficiais, estereótipos externos, de aparência.
Parte 1
Identificar a liderança que exerce uma influência negativa na terceira epístola e relacionar com acontecimentos recentes na história da igreja.
EXEMPLO BIBLICO - Diótrefes - Só gostava do primeiro lugar; impunha a sua vontade; não recebia obreiros em seu lar e impedia que os irmãos praticassem o bem; usava de força para macular o caráter dos apóstolos; excluía da igreja os que não pensavam como ele
Resposta:
Para exemplificar, situações COMPLICADAS do cotidiano das igrejas que se dizem cristãs:
1) Igreja católica - casos de pedofilia por sacerdotes da igreja;
2) Igrejas neopentecostais - Algumas estão sendo processadas pelo Ministério Público por lavagem de dinheiro e formação de quadrilha
Usar vídeos do YouTube.com que tratam desses casos.
PARTE 2
Identificar a liderança que exerce uma influência positiva na terceira epístola de João e relacionar com acontecimentos recentes da história da igreja.
Liderança de influência positiva
Demétrio - Tinha atitude de servo; era humilde e comprometido com a causa; procurava imitar o Mestre Jesus; praticava o bem.
Para exemplificar, PERCEBER lideranças seriamente comprometidas com o caráter do evangelho e sua submissão a Jesus Cristo e sua Palavra.
Ddesafios e reflexão pessoal:
• Nossas igrejas precisam de sabedoria espiritual e de dependência integral do Espírito para poderem detectar imediatamente os elementos desestabilizadores e manipuladores;
• Precisamos deixar Cristo ser a cabeça da igreja, seu líder mor, no exemplo e no caráter imitado pelos verdadeiros líderes que Deus convocou e de uma membresia santa.
INFORMAÇÕES
COMPLEMENTARES
Tema e propósito de 3João
O enfoque de atenção, na terceira epístola de João, é sobre certa disputa eclesiástica.
O lugar de residência dos destinatários é desconhecido. O mais provável é que fosse na região em torno de Éfeso.
João enviou a epístola a Gaio com as seguintes finalidades:
• Elogiar a hospitalidade de Gaio pelos “irmãos” (provavelmente, mestres itinerantes enviados por João);
• Censurar a Diótrefes, um mestre da igreja local que se impunha como “superior”, por sua falta de hospitalidade para com os “irmãos”, por seus métodos ditatoriais e por sua oposição à autoridade apostólica de João;
• Elogiar a Demétrio, provável portador da epístola. Demétrio pode ter tido necessidade dessa recomendação, porquanto estava de mudança da igreja de Éfeso, com a qual o apóstolo João estava associado, para a igreja onde Gaio era membro (comparar com a recomendação proporcionada a Febe, em Romanos 16.1,2), ou então por ser Demétrio um dos pregadores itinerantes a quem Diótrefes costumava recusar hospitalidade.
Na verdade, Diótrefes expulsara da igreja local os membros que ousassem oferecer alimentos e abrigo àqueles pregadores itinerantes. João, também, indica que havia escrito uma outra epístola à igreja inteira da qual Gaio fazia parte (v. 9). Essa outra epístola pode ser a segunda epístola de João, ou a epístola circular de 1João ou ainda uma epístola que não chegou até nós.
O décimo versículo contém a ameaça de uma visita pessoal de João, para efeito de uma confrontação direta com Diótrefes.
Esboço da carta:
Tema: uma disputa eclesiástica
Introdução (v.1)
1. Elogio a Gaio por sua hospitalidade para com pregadores cristãos itinerantes (v.2-8)
2. Condenação da rebeldia de Diótrefes contra a autoridade apostólica de João e a sua recusa de acolher pregadores cristãos itinerantes (v.9-11)
3. Elogio a Demétrio, provável portador da epístola e enviado de João (v. 12)
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Comentando a lição de 22 de agosto - DIALOGO E ACAO
No estudo de 22 de agosto, poderemos alcançar objetivos importantes:
1° Relacionar conhecimento de Deus ao ato de amar.
2° Rever os conceitos pessoais de amor e comunhão.
3° Identificar e entender as duas expressões do amor: vertical e horizontal.
4° Debater sobre a prática ou não do amor pela igreja de modo geral.
Amor horizontal (em relação ao outro)
Somos exortados (motivados, aconselhados) a amar - 1Jo 4.7
Temos o dever (moral, espiritual) de amar - 1Jo 4.11
O amor como possibilidade (hipótese) nos torna semelhantes a Deus - 1Jo 4.12
PARA DISCUSSÃO:
Amor ao próximo… Fraternidade… Solidariedade…
(Posted by amizadepoesia em Julho 21, 2008)
É fácil falar em fraternidade,
dizer que pratica a solidariedade,
esquecendo-se de que é disso
que depende o mundo,
para não cair mais fundo…
Desenvolver amor ao seu semelhante,
ajuda bastante,
mantendo sempre ativo
um espirito cooperativo…
Algo feito em cooperação,
sempre terá uma melhor solução…
Ajudando-se mutuamente,
problemas se resolverão facilmente…
Quando o ser humano,
finalmente aprender a ser humano,
e descobrir que os verdadeiros tesouros,
que tão insanamente procuram,
estão simplesmente em nosso interior,
e inteiramente a seu dispor,
poderão chegar à conclusão
que lhe aquietará o coração,
de que, aprendendo a cultivar a Solidariedade e a Fraternidade,
a humanidade viverá com humanidade,
e poderá conseguir uma certa felicidade…
Amor ao próximo… Fraternidade… Solidariedade…
Palavras mágicas…
É preciso entendê-las e praticá-las
Marcial Salaverry
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Exegese de Galatas na PIB Heliopolis
Chegou, enfim, o dia do término da exegese de Gálatas, que ministrei por dois meses na PIB Heliópolis, Belford Roxo, RJ.
Minha palavra de gratidão ao pastor Davidson e à irmã Zelia, pela confiança em mim depositada.
Felicidades aos queridos irmãos que comigo dividiram seu tempo, sua inteligência e sua constante alegria no estudo da Palavra de Deus.
Pastor Davi Freitas
JUERP, RJ
Minha palavra de gratidão ao pastor Davidson e à irmã Zelia, pela confiança em mim depositada.
Felicidades aos queridos irmãos que comigo dividiram seu tempo, sua inteligência e sua constante alegria no estudo da Palavra de Deus.
Pastor Davi Freitas
JUERP, RJ
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Comentando a lição de 15 de agosto - DIALOGO E ACAO
EBD 7 - Em busca da verdade
O estudo do próximo domingo, 15 de agosto, para a classe de adolescentes que utiliza a revista Diálogo e Ação, trata da natureza do ensino do evangelho, ou seja, como Verdade (Cristo) que liberta, ou como Mentira (falsos ensinos) que aprisionam
Texto bíblico: 1João 4.1-6
Texto para memorizar: Filipenses 1.9
Será uma ocasião de demonstrar aos alunos que outros interesses (materialistas e pessoais) estão por detrás de muitas religiões e manifestações religiosas.
Na dinâmica inicial, podem ser usadas frases que destacam a mentira como meio...
“O pecado possui muitas ferramentas, mas a mentira é o cabo que se encaixa em todas” (Oliver Wendell Holmes, 1841-1935, juiz associado da Suprema Corte dos Estados Unidos, de 1902 a 1932).
“... uma mentira que é meia-verdade é a mais negra das mentiras, pois uma mentira que é totalmente mentira pode ser identificada e confrontada diretamente, mas uma mentira que tem uma parte da verdade é muito mais difícil de ser combatida” (Alfred Lord Tennyson, 1809-1865, poeta inglês, uma das maiores figuras da Era Vitoriana).
“Por meio de uma mentira, o homem anula sua dignidade como homem” (Immanuel Kant, 1724-1804, filósofo alemão).
“A contínua repetição de uma mentira não a torna verdadeira, mas consegue convencer muitos que é verdade, especialmente quando se consegue abafar quase todos os esforços de expô-la como mentira” (Shapley R. Hunter, político norte-americano).
TESE: Quem promove o ensino verdadeiro na igreja é o Espírito Santo:
É o Ajudador do crente
Procede de Deus
Dá testemunho de Cristo
Confira o extrato do texto abaixo:
O estudo do próximo domingo, 15 de agosto, para a classe de adolescentes que utiliza a revista Diálogo e Ação, trata da natureza do ensino do evangelho, ou seja, como Verdade (Cristo) que liberta, ou como Mentira (falsos ensinos) que aprisionam
Texto bíblico: 1João 4.1-6
Texto para memorizar: Filipenses 1.9
Será uma ocasião de demonstrar aos alunos que outros interesses (materialistas e pessoais) estão por detrás de muitas religiões e manifestações religiosas.
Na dinâmica inicial, podem ser usadas frases que destacam a mentira como meio...
“O pecado possui muitas ferramentas, mas a mentira é o cabo que se encaixa em todas” (Oliver Wendell Holmes, 1841-1935, juiz associado da Suprema Corte dos Estados Unidos, de 1902 a 1932).
“... uma mentira que é meia-verdade é a mais negra das mentiras, pois uma mentira que é totalmente mentira pode ser identificada e confrontada diretamente, mas uma mentira que tem uma parte da verdade é muito mais difícil de ser combatida” (Alfred Lord Tennyson, 1809-1865, poeta inglês, uma das maiores figuras da Era Vitoriana).
“Por meio de uma mentira, o homem anula sua dignidade como homem” (Immanuel Kant, 1724-1804, filósofo alemão).
“A contínua repetição de uma mentira não a torna verdadeira, mas consegue convencer muitos que é verdade, especialmente quando se consegue abafar quase todos os esforços de expô-la como mentira” (Shapley R. Hunter, político norte-americano).
TESE: Quem promove o ensino verdadeiro na igreja é o Espírito Santo:
É o Ajudador do crente
Procede de Deus
Dá testemunho de Cristo
Por outro lado, os que proferem falsos ensinos (que João chama "ESPIRITOS") - são réus de condenação e de juízo
Sempre haverá pessoas que se aproveitarão da boa fé dos outros, de sua ingenuidade, de sua inexperiência. Na Bíblia, aqueles que assim procedem dentro das fileiras do cristianismo são chamados “falsos apóstolos”. Essa parece ser esta a estratégia de todos os inimigos do povo de Deus. Prega-se hoje um “outro” evangelho, caracterizado pela ausência de doenças, pela prosperidade econômica, pela reorganização social e política. Os falsos pregadores do evangelho salvador de Deus estão debaixo de grave advertência. A mensagem de Deus não pode ser mudada. Infelizmente, vemos essas coisas acontecerem em nossos dias, quando pessoas afirmando ser porta-vozes de Deus, irresponsavelmente, agem no meio da igreja, trazendo dor e confusão, impedindo, por causa de seu comportamento, que outros creiam em Cristo.
Só os mensageiros que anunciam com integridade o evangelho da salvação, que liberta o homem do poder do pecado, podem assumir o verdadeiro papel do ensino bíblico.
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Comentando a lição de 8 de agosto - DIALOGO E ACAO
EBD 6 - Uma nova certidão de nascimento
O estudo do próximo domingo, 8 de agosto, para a classe de adolescentes que utiliza a revista Diálogo e Ação, trata da identidade cristã, ou seja, o ser nova criatura, pela fé em Jesus.
O autor inicia dentro do pensamento joanino, mas fora das Epístolas, pelo episódio chave para a doutrina bíblica da regeneração ou novo nascimento: João 3.
A partir deste texto, a lição explica a dintinção entre:
Criaturas de Deus
(todos os seres humanos)
x
Filhos de Deus
(os que creram em Jesus e pertencem à família de Deus)
Explicação:
Deus é o Criador do homem, mas também, Redentor e Soberano sobre a criação.
Por causa do pecado, os homens romperam a comunhão existente com Deus e vivem à revelia de Deus (desobedientes à sua vontade e inconciliáveis).
Os homens só poderão sair dessa condição quando uma transformação ocorrer, no seu relacionamento pessoal com Deus, pela aceitação dele como Salvador e Senhor.
Essa transformação é a obra regeneradora do Espírito na vida do crente, que faz nascer a nova vida em Cristo.
Essa nova pessoa, agora reconciliada com Deus, passa a fazer parte da família de Deus.
Convivem no salvo a "velha" criatura e a "nova criatura". À medida que cede lugar para o Espírito, o salvo faz morrer o velho homem, pouco a pouco. A isso chamamos santificação.
O alvo a alcançar é nos tornarmos "...filhos de Deus imaculados no meio de uma geração corrupta e perversa, entre a qual resplandeceis como luminares no mundo" (Fp 2.15).
Termos correlatos
regeneração - novo nascimento - nova criatura - novo homem
O que muda na vida do crente?
Na condição espiritual de "filhos de Deus", os cristãos se diferenciam do mundo (santificação) e se assemelham com o seu Salvador (imitadores de Deus, como filhos amados).
Atitudes esperadas:
1) não viver dominado pelo pecado;
2) amar a Deus e ao próximo;
3) testemunhar dessa condição ao mundo
Texto bíblico da lição que apoia a doutrina
João 3 – Que trata da questão do novo nascimento. Jesus explica a Nicodemos, que era um dos principais líderes religiosos judeus, que uma mudança radical no âmago da personalidade humana é essencial para a salvação.
Nascer "de novo" é o mesmo que nascer "de cima", isto é, "por um ato misericordioso de Deus".
Nascer "da água e do Espírito" é o mesmo que experimentar o "arrependimento" dos pecados cometidos e a "fé" no Filho de Deus, enviado para salvar os pecadores.
Nicodemos não entendeu o ensino de Jesus, pois pertencia a uma cultura que priorizava a religiosidade exterior. Ele não se via como pecador, pois entendia que os rituais religiosos que fazia eram suficientes para a sua salvação.
À medida que continua ensinando, Jesus explica a Nicodemos sua missão divina: realizar a obra da redenção na cruz do calvário.
Há os que acreditam que Jesus resgatou toda a humanidade na cruz, fazendo com que "todos" os homens sejam de novo "filhos de Deus". Mas isso não é correto, pois ele mostra duas realidades distintas:
1) Sua vinda trouxe o julgamento de Deus aos pecados cometidos;
2) Sua vinda trouxe a possibilidade de salvação aos pecadores.
O fator chave é a fé:
"Mas, a todos quantos o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus" (Jo 1.12,13)
"...importa que o Filho do homem seja levantado [isto é, crucificado]; para que todo aquele que nele crê tenha a vida eterna" (Jo 3.14b,15)
"Quem crê nele não é julgado; mas quem não crê, já está julgado; porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus" (Jo 3.18)
e a máxima do evangelho:
"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (Jo 3.16).
Jesus conclui a conversa com Nicodemos destacando a necessidade e a urgência da decisão consciente de "vir para a luz", isto é, abandonar, renunciar a antiga maneira de viver (trevas espirituais).
Abalado ficou, mas Nicodemos e a maioria de seus compatriotas judeus não experimentaram essa mudança, permanecendo sob o juízo divino:
"E o julgamento é este: A luz veio ao mundo, e os homens amaram antes as trevas que a luz, porque as suas obras eram más" (Jo 3.19).
Desenvolvendo o tema, o autor trata das citações da primeira epístola de João, que focam o assunto sob o aspecto prático:
1Jo 3.1 - A filiação divina é uma oferta amorosa e graciosa de Deus ao pecador; o salvo tem certeza de sua condição regenerada; a difícil convivência do filho de Deus no mundo.
1Jo3.2 - Uma abordagem escatológica da filiação, ou seja, olhar para a condição do filho de Deus na eternidade. Há coisas gloriosas e maravilhosas esperando pelos "filhos de Deus" nos céus.
1Jo 3.10 - Não há pessoas "em cima do muro", "meio salvas" ou "meio perdidas". Há os filhos de Deus e os filhos do Diabo.
Requer explicação: há os que agem segundo a inclinação do Espírito (os filhos de Deus) e os que agem segundo a inclinação da carne (os filhos do Diabo).
Sinônimos na Bíblia
Filhos de Deus - filhos da luz (Ef 5.8), filhos do dia (1Ts 5.5); filhos amados (Ef 5.1); filhos de adoção (Ef 1.5); filhos da promessa (Rm 9.8; Gl 4.28)
Filhos do Diabo - filhos das trevas, filhos da noite (1Ts 5.5); filhos da desobediência (Ef 2.2; 5.6; Cl 3.6); filhos da ira (Ef 2.3)
O apóstolo se esforça para convencer seus leitores amados que há uma incompatibilidade total entre o pecado e a fé cristã.
Os "filhos do Diabo" são aqueles que afirmam sua vontade individual sobre a vontade de Deus, os insubmissos, os que se deleitam na carne (Ef 2.3).
Mesmo na condição de salvos e de filhos de Deus, precisamos manter uma vida disciplinada espiritualmente, evitando a prática do pecado e vivendo voluntariamente debaixo da influência santa do Espírito de Deus.
O estudo do próximo domingo, 8 de agosto, para a classe de adolescentes que utiliza a revista Diálogo e Ação, trata da identidade cristã, ou seja, o ser nova criatura, pela fé em Jesus.
O autor inicia dentro do pensamento joanino, mas fora das Epístolas, pelo episódio chave para a doutrina bíblica da regeneração ou novo nascimento: João 3.
A partir deste texto, a lição explica a dintinção entre:
Criaturas de Deus
(todos os seres humanos)
x
Filhos de Deus
(os que creram em Jesus e pertencem à família de Deus)
Explicação:
Deus é o Criador do homem, mas também, Redentor e Soberano sobre a criação.
Por causa do pecado, os homens romperam a comunhão existente com Deus e vivem à revelia de Deus (desobedientes à sua vontade e inconciliáveis).
Os homens só poderão sair dessa condição quando uma transformação ocorrer, no seu relacionamento pessoal com Deus, pela aceitação dele como Salvador e Senhor.
Essa transformação é a obra regeneradora do Espírito na vida do crente, que faz nascer a nova vida em Cristo.
Essa nova pessoa, agora reconciliada com Deus, passa a fazer parte da família de Deus.
Convivem no salvo a "velha" criatura e a "nova criatura". À medida que cede lugar para o Espírito, o salvo faz morrer o velho homem, pouco a pouco. A isso chamamos santificação.
O alvo a alcançar é nos tornarmos "...filhos de Deus imaculados no meio de uma geração corrupta e perversa, entre a qual resplandeceis como luminares no mundo" (Fp 2.15).
Termos correlatos
regeneração - novo nascimento - nova criatura - novo homem
O que muda na vida do crente?
Na condição espiritual de "filhos de Deus", os cristãos se diferenciam do mundo (santificação) e se assemelham com o seu Salvador (imitadores de Deus, como filhos amados).
Atitudes esperadas:
1) não viver dominado pelo pecado;
2) amar a Deus e ao próximo;
3) testemunhar dessa condição ao mundo
Texto bíblico da lição que apoia a doutrina
João 3 – Que trata da questão do novo nascimento. Jesus explica a Nicodemos, que era um dos principais líderes religiosos judeus, que uma mudança radical no âmago da personalidade humana é essencial para a salvação.
Nascer "de novo" é o mesmo que nascer "de cima", isto é, "por um ato misericordioso de Deus".
Nascer "da água e do Espírito" é o mesmo que experimentar o "arrependimento" dos pecados cometidos e a "fé" no Filho de Deus, enviado para salvar os pecadores.
Nicodemos não entendeu o ensino de Jesus, pois pertencia a uma cultura que priorizava a religiosidade exterior. Ele não se via como pecador, pois entendia que os rituais religiosos que fazia eram suficientes para a sua salvação.
À medida que continua ensinando, Jesus explica a Nicodemos sua missão divina: realizar a obra da redenção na cruz do calvário.
Há os que acreditam que Jesus resgatou toda a humanidade na cruz, fazendo com que "todos" os homens sejam de novo "filhos de Deus". Mas isso não é correto, pois ele mostra duas realidades distintas:
1) Sua vinda trouxe o julgamento de Deus aos pecados cometidos;
2) Sua vinda trouxe a possibilidade de salvação aos pecadores.
O fator chave é a fé:
"Mas, a todos quantos o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus" (Jo 1.12,13)
"...importa que o Filho do homem seja levantado [isto é, crucificado]; para que todo aquele que nele crê tenha a vida eterna" (Jo 3.14b,15)
"Quem crê nele não é julgado; mas quem não crê, já está julgado; porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus" (Jo 3.18)
e a máxima do evangelho:
"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (Jo 3.16).
Jesus conclui a conversa com Nicodemos destacando a necessidade e a urgência da decisão consciente de "vir para a luz", isto é, abandonar, renunciar a antiga maneira de viver (trevas espirituais).
Abalado ficou, mas Nicodemos e a maioria de seus compatriotas judeus não experimentaram essa mudança, permanecendo sob o juízo divino:
"E o julgamento é este: A luz veio ao mundo, e os homens amaram antes as trevas que a luz, porque as suas obras eram más" (Jo 3.19).
Desenvolvendo o tema, o autor trata das citações da primeira epístola de João, que focam o assunto sob o aspecto prático:
1Jo 3.1 - A filiação divina é uma oferta amorosa e graciosa de Deus ao pecador; o salvo tem certeza de sua condição regenerada; a difícil convivência do filho de Deus no mundo.
1Jo3.2 - Uma abordagem escatológica da filiação, ou seja, olhar para a condição do filho de Deus na eternidade. Há coisas gloriosas e maravilhosas esperando pelos "filhos de Deus" nos céus.
1Jo 3.10 - Não há pessoas "em cima do muro", "meio salvas" ou "meio perdidas". Há os filhos de Deus e os filhos do Diabo.
Requer explicação: há os que agem segundo a inclinação do Espírito (os filhos de Deus) e os que agem segundo a inclinação da carne (os filhos do Diabo).
Sinônimos na Bíblia
Filhos de Deus - filhos da luz (Ef 5.8), filhos do dia (1Ts 5.5); filhos amados (Ef 5.1); filhos de adoção (Ef 1.5); filhos da promessa (Rm 9.8; Gl 4.28)
Filhos do Diabo - filhos das trevas, filhos da noite (1Ts 5.5); filhos da desobediência (Ef 2.2; 5.6; Cl 3.6); filhos da ira (Ef 2.3)
O apóstolo se esforça para convencer seus leitores amados que há uma incompatibilidade total entre o pecado e a fé cristã.
Os "filhos do Diabo" são aqueles que afirmam sua vontade individual sobre a vontade de Deus, os insubmissos, os que se deleitam na carne (Ef 2.3).
Mesmo na condição de salvos e de filhos de Deus, precisamos manter uma vida disciplinada espiritualmente, evitando a prática do pecado e vivendo voluntariamente debaixo da influência santa do Espírito de Deus.
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
SOBRE FILHOS E PAIS
“Tá ligado?”
Foi essa a pergunta que um homem me fez, certa vez, quando me dava direções de como sair dirigindo do bairro onde eu estava. Ele queria saber se eu estava prestando atenção ao que ele falava.
Não é um quadro comum no dia-a-dia adolescente estar “ligado” (atento) na hora de ouvir os pais. Grande parte prefere sair da presença dos pais, quando eles estão falando algo ou dando orientações.
A Bíblia ensina que para ser bem-sucedido, um filho precisa prestar atenção, demonstrar disposição mental para compreender palavras e intenções: “Atenta para as minhas palavras; inclina o teu ouvido às minhas instruções... Porque são vida para os que as encontram, e saúde para todo o seu corpo” (Pv 4.20,22)
Estar atento e inclinar o ouvido é o mesmo que obedecer. Filhos desobedientes são pessoas difíceis de se ajustarem e de se consolidarem na vida social.
Se você deseja ser um adolescente abençoado, comece a prestar atenção e a obedecer aos sábios conselhos das pessoas que mais amam você neste mundo: seus pais.
Em Efésios 6.1-3, Paulo fundamenta o imperativo “obedecei” em três pontos básicos:
1) A obediência filial é obediência ao Senhor. Paulo, ao referir-se ao relacionamento entre pais e filhos num lar cristão, afirma: “sede obedientes a vossos pais no Senhor”. Isso significa que o cristão, na condição de filho, quando se submete à autoridade de Deus e obedece à sua Palavra, faz da obediência aos pais um serviço (culto) a Deus.
2) A obediência filial é algo natural: “...porque isto é justo”. Toda e qualquer sociedade humana toma como correto que os filhos devem respeitar e obedecer aos pais.
3) A obediência filial está expressa na lei divina: “Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa)”, diz Paulo. A ordem é colocada como o primeiro mandamento, no sentido de sua importância básica para a educação dos filhos, e não por sua posição no Decálogo”.
Você já honrou aos seus pais, hoje? Isto é, você foi um filho obediente e amoroso?
Olhando pelo prisma paterno, de quem dá a vida pelos filhos, não há ocasião em que eu me sinta mais feliz e realizado do que quando percebo que meus filhos estão atentos às minhas orientações e dispostos a seguir conselhos sábios. Eu me sinto honrado.
Você, adolescente cristão, tem o privilégio de fazer com que seus pais sejam abençoados e realizados. Confie neles, ouça sua opinião, disponha-se a obedecer. No final, tome posse da promessa divina: “para que te vá bem...”
“Tá ligado?”
Foi essa a pergunta que um homem me fez, certa vez, quando me dava direções de como sair dirigindo do bairro onde eu estava. Ele queria saber se eu estava prestando atenção ao que ele falava.
Não é um quadro comum no dia-a-dia adolescente estar “ligado” (atento) na hora de ouvir os pais. Grande parte prefere sair da presença dos pais, quando eles estão falando algo ou dando orientações.
A Bíblia ensina que para ser bem-sucedido, um filho precisa prestar atenção, demonstrar disposição mental para compreender palavras e intenções: “Atenta para as minhas palavras; inclina o teu ouvido às minhas instruções... Porque são vida para os que as encontram, e saúde para todo o seu corpo” (Pv 4.20,22)
Estar atento e inclinar o ouvido é o mesmo que obedecer. Filhos desobedientes são pessoas difíceis de se ajustarem e de se consolidarem na vida social.
Se você deseja ser um adolescente abençoado, comece a prestar atenção e a obedecer aos sábios conselhos das pessoas que mais amam você neste mundo: seus pais.
Em Efésios 6.1-3, Paulo fundamenta o imperativo “obedecei” em três pontos básicos:
1) A obediência filial é obediência ao Senhor. Paulo, ao referir-se ao relacionamento entre pais e filhos num lar cristão, afirma: “sede obedientes a vossos pais no Senhor”. Isso significa que o cristão, na condição de filho, quando se submete à autoridade de Deus e obedece à sua Palavra, faz da obediência aos pais um serviço (culto) a Deus.
2) A obediência filial é algo natural: “...porque isto é justo”. Toda e qualquer sociedade humana toma como correto que os filhos devem respeitar e obedecer aos pais.
3) A obediência filial está expressa na lei divina: “Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa)”, diz Paulo. A ordem é colocada como o primeiro mandamento, no sentido de sua importância básica para a educação dos filhos, e não por sua posição no Decálogo”.
Você já honrou aos seus pais, hoje? Isto é, você foi um filho obediente e amoroso?
Olhando pelo prisma paterno, de quem dá a vida pelos filhos, não há ocasião em que eu me sinta mais feliz e realizado do que quando percebo que meus filhos estão atentos às minhas orientações e dispostos a seguir conselhos sábios. Eu me sinto honrado.
Você, adolescente cristão, tem o privilégio de fazer com que seus pais sejam abençoados e realizados. Confie neles, ouça sua opinião, disponha-se a obedecer. No final, tome posse da promessa divina: “para que te vá bem...”
“Tá ligado?”
sábado, 31 de julho de 2010
AUXÍLIOS DIDÁTICOS: dialogo e açao, 1 de agosto
Para a lição de amanhã, uma exegese textual.
Análise textual
1Jo 2
v. 18
“a última hora” – A percepção escatológica do apóstolo, isto é, focaliza o movimento da história em direção ao fim, destacando o surgimento da figura do anticristo e, num uso excepcional, por João, dos “muitos que se tornam anticristos”.
A ideia é comum na apocalíptica, onde se descreve o período difícil da tribulação vivido pelos crentes, a coexistência de falsos mestres e falsos profetas no meio da igreja, e o aguardar constante do retorno vitorioso e “iminente” do Messias.
No comentário do “Manual Bíblico Vida Nova” (p. 822), afirma-se que esses “anticristos” (falsos mestres) destruíam a comunhão nas igrejas ao ensinar doutrinas erradas sobre Cristo.
Gundry, por sua vez (Panorama do Novo Testamento, p. 400), reforça essa ideia, afirmando que o apóstolo João usa como critério para testar a profissão de fé dos mestres e dos crentes uma correta cristologia.
v. 19
“saíram de nós”... Dando a entender que o problema foi provocado de dentro. Crentes ilegítimos atuando como falsos mestres ainda constituem um perigo iminente. É uma saída provocada, ou seja, foram rejeitados pela igreja, que se manteve firme diante do falso ensino.
v. 20
“tendes a unção”... A palavra grega “krisma” (unção) aponta para a capacidade dada pelo Espírito Santo ao crente de compreender as coisas espirituais: “todos tendes conhecimento”. A segunda pessoa do plural dá destaque à ação do Espírito fortalecendo o corpo de Cristo contra as heresias.
A igreja do Novo Testamento enfrenta constantemente uma batalha doutrinária, com dois pólos:
De um lado, os mestres de origem judaica com sua concepção legalista da vida: impondo aos crentes a necessidade estrita de observar regras e normas, julgando os outros pelo que eles fazem e acreditando em hierarquização espiritual. Em resumo, eles entendem e ensinam a salvação como o resultado das obras praticadas.
Do outro lado, os apóstolos (Paulo e João) e os mestres de origem gentílica, que atestam a concepção de justiça pela fé, sem méritos pessoais: primam pela consciência e pela responsabilidade pessoal de cada crente, representado pelo sacerdócio universal de todos os salvos, pela liberdade de expressão da fé e de interpretação das Escrituras. Em resumo, ensinam e entendem a salvação como um ato divino de graça, mediante a fé que depositam no Salvador Jesus.
É o apóstolo Paulo o principal defensor da ortodoxia (prática correta da doutrina do evangelho), rejeitando a heterodoxia (práticas falsas originadas de distorções do evangelho).
v. 21,22
Verdade – Reconhecer que Jesus é o Messias de Deus.
Mentira – Característica do falso ensino, “negar Pai e Filho”, ou seja, negar a eficácia da expiação realizada pelo Filho, na cruz, em cumprimento da vontade salvífica do Pai.
Gundry (Panorama do NT, p. 401) pensa que João estivesse descrevendo uma heresia gnóstica que era ensina por um tal de Cerinto.
Cerinto distinguia entre um Cristo-espírito divino e imaterial e um Jesus humano, dotado de corpo físico. Ele dizia que o Cristo-espírito teria abandonado Jesus por ocasião de sua crucificação.
Contra esta heresia, João afirmou: Jesus era Deus-Homem. A pessoa única, Jesus Cristo, deu início à sua manifestação pública (batismo) e a encerrou (crucificação).
Outros gnósticos daquele período tentaram evitar a encarnação e a morte física de Jesus Cristo afirmando que ele era humano apenas na aparência (heresia: docetismo).
v. 23
Duas ações e suas consequências:
Negar x confessar
Um texto correlato que apresenta a ideia da negação (rejeição) do Filho de Deus e consequente perdição é 2Pedro 2.1
Um texto correlato que apresenta a ideia da confissão e consequente reconciliação é 1João 1.9, isto é, uma confissão “verdadeira”...
Paulo descreve para Tito que alguns “confessam” somente com os lábios, mas não com a vida (Tito 1.16).
v. 24
“a promessa” – Não é possibilidade, mas certeza de cumprimento, por causa da fidelidade de Deus e seu caráter perfeito: sempre levará a efeito o que diz.
A expressão grega “epangelia” (promessa) aparece em
· Atos 2.39 – que explica o plano de Deus de envolver na promessa da vida eterna todos os homens que crerem (ou seja, responderem ao chamado da fé)
· Romanos 4.13,14 e Gálatas 3.22 – Argumentam que fora da fé a promessa de vida eterna é anulada.
“vida eterna”... João usa muito o adjetivo “eterna” (do grego aionios) para qualificar um tipo de vida especial, aquela que é produzida por Deus no homem que está morto em delitos e pecados.
Ter a vida eterna é o mesmo que “ter sido vivificado, pela fé”. Começa aqui, no momento em que cremos e nos é garantida por Deus, num ato gracioso (Jo 5.24).
A melhor definição é “E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, aquele que tu enviaste” (João 17.3).
PARA DISCUSSÃO
1) Pergunta circular: vivemos assim, num sentido de urgência e vigilância?
Há uma grande responsabilidade pesando sobre os ombros da igreja, a do exercício da disciplina cristã, quando é o caso da descaracterização do evangelho por qualquer de seus membros, mesmos aqueles que parecem ter funções de liderança. A preocupação primária, no processo disciplinar preventivo, é resgatar a verdade do evangelho.
2) Pergunta circular: Como anda a nossa firmeza doutrinária acerca do Autor e Consumador da nossa fé, Jesus Cristo?
Esperar em Cristo é “âncora da alma, segura e firme” (Hb 6.19). Uma fé descrita com tamanha realidade deve levar o cristão ao comprometimento cada vez maior com Cristo, mostrando, assim, seu caráter transformado pela renúncia completa da velha vida.
3) Leitura de aprofundamento (grupos de partilha)
Efésios 2
4. Mas Deus, sendo rico em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou,
5. estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos),
6. e nos ressuscitou juntamente com ele, e com ele nos fez sentar nas regiões celestes em Cristo Jesus ,
7. para mostrar nos séculos vindouros a suprema riqueza da sua graça, pela sua bondade para conosco em Cristo Jesus.
terça-feira, 27 de julho de 2010
Comentando a lição de 1 de agosto - DIALOGO E ACAO
Na aula de 1 de agosto,
O foco é identificar pessoas e ideias que são contrárias a Cristo e sua igreja:
* A palavra chave: "anticristos"
Obs.:
1) Não tem o mesmo sentido que Anticristo;
2) à época de João, eram falsos profetas, que negavam que Jesus era o Messias esperado pelos judeus e que se separavam da igreja.
3) hoje, podemos aplicar o termo aos falsos apóstolos e falsos profetas que enganam o povo de Deus para saciar seus próprios interesses.
Leitura obrigatória: a Epístola de Judas
Manifestam, entre outras ações:
Ambição - Ganância desenfreada;
Criticismo - Destacar aspectos negativos da fé em Cristo;
Invencionice - Por exemplo, já ouviu falar no “trízimo”: 10% para o Pai, 10% para o Filho e 10% para o Espírito Santo;
Inconsistência - Não conseguem ficar num só lugar, nem manter um discurso coeso, mudando segundo as circunstâncias;
Novidades - A reinvenção da religião cristã;
Oposição - A Cristo e seus ensinos, bem como aos pastores e profetas de Deus;
Reacionismo - Sempre provocando rebeldia e confusão;
Suposições - Suas afirmações não são fundamentadas na verdade do evangelho;
Tapeação - Usam de técnicas e de formulas superficiais para enganar o crente, principalmente, o novo na fé;
Teologias - Discursos religiosos que são interpretações que não seguem a Bíblia;
Separatismo - Provocadores de divisões no corpo de Cristo.
Em geral, vemos essas figuras assumindo a liderança de rebanhos inteiros; mas pode acontecer de serem participantes da membresia, também.
O foco é identificar pessoas e ideias que são contrárias a Cristo e sua igreja:
* A palavra chave: "anticristos"
Obs.:
1) Não tem o mesmo sentido que Anticristo;
2) à época de João, eram falsos profetas, que negavam que Jesus era o Messias esperado pelos judeus e que se separavam da igreja.
3) hoje, podemos aplicar o termo aos falsos apóstolos e falsos profetas que enganam o povo de Deus para saciar seus próprios interesses.
Leitura obrigatória: a Epístola de Judas
Manifestam, entre outras ações:
Ambição - Ganância desenfreada;
Criticismo - Destacar aspectos negativos da fé em Cristo;
Invencionice - Por exemplo, já ouviu falar no “trízimo”: 10% para o Pai, 10% para o Filho e 10% para o Espírito Santo;
Inconsistência - Não conseguem ficar num só lugar, nem manter um discurso coeso, mudando segundo as circunstâncias;
Novidades - A reinvenção da religião cristã;
Oposição - A Cristo e seus ensinos, bem como aos pastores e profetas de Deus;
Reacionismo - Sempre provocando rebeldia e confusão;
Suposições - Suas afirmações não são fundamentadas na verdade do evangelho;
Tapeação - Usam de técnicas e de formulas superficiais para enganar o crente, principalmente, o novo na fé;
Teologias - Discursos religiosos que são interpretações que não seguem a Bíblia;
Separatismo - Provocadores de divisões no corpo de Cristo.
Em geral, vemos essas figuras assumindo a liderança de rebanhos inteiros; mas pode acontecer de serem participantes da membresia, também.
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