Pastor da Igreja Batista em Vila Jaguaribe, Piabetá, Magé, RJ, no exercício do ministério há 21 anos, foi editor da Junta de Educação Religiosa e Publicações - JUERP, RJ, de 2001 a 2011. Atualmente, trabalha no setor editorial da Central Gospel - Taquara, RJ. Teólogo formado pelo STBSB, RJ. Email: pastordfc@gmail.com
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
As lições do Apocalipse para hoje - parte final
Deixei para comentar à parte uma das sete temáticas do Apocalipse, segundo Reddish (Smyth & Helwys Publishing, 2001):
Lição número 7:
À SEMELHANÇA DE CRISTO, OS CRISTÃOS DEVEM ADOTAR UM ESTILO DE VIDA DE RENÚNCIA E AUTOSSACRIFÍCIO
Esse é um argumento pra lá de estranho. Melhor deixar com o Reddish:
A terminologia, em inglês, “Nonviolent lifestyle”, designa a exortação presente no Apocalipse a seus leitores. Nas palavras de Reddish, o Apocalipse faz uso de um imaginário tradicional de violência para subverter a violência (“use traditional imagery to subvert violence”).
Reddish bebe nas águas de Austin Farrer, quando fala dessa transformação criativa de símbolos e lingugagem no Apocalipse.
Para exemplificar, ele fala de Jesus:
No Apocalipse, Jesus é o poderoso conquistador, a guerreiro em seu cavalo branco (19.11-21); Mas ele não faz suas conquistas com o uso da violência, e sim por sua morte sacrificial; sua arma não é a espada, mas a cruz.
Reddish fala de uma conquista “martiriológica”, que denota o autossacrifício e o amor dele por nós.
Ao ler esse argumento de Reddish não posso deixar de pensar em como nos desviamos desse estilo de vida. A violência ao nosso redor, dentro da igreja, dentro de nossos lares parece sem fim...
Um filme sem explosões, sangue e morte “dá sono” porque não é compatível com a realidade cruel e violenta da vida...
A calmaria e a inspiração da música clássica a tornam “intragável” para uma geração que cultiva a violência (raps, funks etc.)...
Nunca se precisou tanto de Romanos 12.1,2 como hoje: “Não vos conformeis... Renovai-vos...”
Você se conforma ou se renova?
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Um comentário:
Essa pergunta é bem interessante,pois quando não nos conformamos somos vistos como anormais.Já perdi a conta de quantas vezes me chamaram assim.Mas,confesso: Eu gosto!Quanto mais "anormal"para o mundo,mais normal para o Senhor!
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