quinta-feira, 8 de março de 2012

A SEMENTE QUE GERMINA


(Pastoral acompanhando a leitura da Bíblia em 1 ano na IBVJ)
Desvendando o homem por trás da oração: Salmo 15.3

Qual a duração do seu culto?
O segundo argumento do salmista para a pergunta "Quem permanecerá em ato de culto?" foi: "Aquele que não difama com a sua língua, nem faz mal ao seu próximo, nem aceita nenhuma afronta contra o seu próximo".

Nossas palavras (nos meios de comunicação) ilustram a forma como vemos o outro, como o respeitamos. Lembro-me de uma aula no curso de Comunicação social com habilitação em jornalismo, na qual estudamos a Lei 5.250/67, que prevê penas para calúnia, difamação e injúria nos artigos 20, a 22:

"Art. 20. Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como crime:
Pena: Detenção, de 6 (seis) meses a 3 (três) anos, e multa de 1 (um) a 20 (vinte) salários-mínimos da região.
Art. 21. Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação:
Pena: Detenção, de 3 (três) a 18 (dezoito) meses, e multa de 2 (dois) a 10 (dez) salários-mínimos da região.
Art. 22. Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou decoro:
Pena: Detenção, de 1 (um) mês a 1 (um) ano, ou multa de 1 (um) a 10 (dez) salários-mínimos da região."

Nosso padrão de justiça é maior do que o rigor da lei, pois se fundamenta na natureza santa de Deus, que compartilhamos com os demais, também criados à imagem e semelhança do Criador. O cristão que deseja "permanecer" na presença de Deus, em ato de culto, precisa entender que o culto termina quando nos desrespeitamos. O ato de culto requer do adorador que veja seus pares com o olhar misericordioso e amoroso de Deus.

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