terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

A SEMENTE QUE GERMINA

(Pastoral acompanhando a leitura da Bíblia em 1 ano na IBVJ - semana 3)
Desvendando o homem por trás da oração - Salmo 12:
O salmo 12 ressalta a vivência do justo em meio a uma sociedade ímpia. A proporção é desleal e os efeitos de uma maioria absoluta de ímpios (o homem em estado natural pecaminoso) trazem graves problemas para o justo (aquele que foi justificado pela fé em Cristo).
Ilustra a purificação do pecador a fundição de metais, no caso do salmo 12, a fundição da prata.
As primeiras civilizações provavelmente obtinham o metal por copelação http://www.youtube.com/watch?v=gPN0rUdIddQ,
nome que se dá ao processo de fusões sucessivas em forno (copela) para separar a prata.
Em estado bruto, a prata é bastante impura. Esse conjunto de impurezas é chamado de "escória" (ferro, carbono, chumbo e bronze, de péssimo aspecto estético e nenhum valor para a ourivesaria).
Os livros de Salmos e Provérbios e os profetas Isaias e Ezequiel identificam nossa pecaminosidade como escória, e a fundição da prata como remissão de pecados (Sl 119.119; Pv 25.4; 26.23; Ez 22.18,19; Is 1.22,25).
O vaso da fundição é o crisol" (Pv 17.3). Pode-se ler sobre ele no link
Figurativamente, a fornalha da purificação do pecador é a cruz. Ali, ocorre a pedagogia da salvação do pecador (justificação), num ato gracioso e misericordioso do nosso Deus, cumprindo a profecia messiânica de Malaquias: "E assentar-se-á, afinando e purificando a prata; e purificará os filhos de Levi, e os afinará como ouro e como prata: então ao Senhor trarão ofertas em justiça" (Ml 3.3).

Nossa oração: "Obrigado, Senhor, por me perdoar, amém".

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