segunda-feira, 20 de junho de 2011

A obscuridade do romance (Ernesto Sabato)


"A prosa é o diurno, a poesia é a noite; se alimenta de monstros e símbolos, é a linguagem das trevas e dos abismos. Não há grande romance, pois, que em última instância não seja poesia."


• Não há um tempo astronômico, que é o mesmo para todos, mas diferentes tempos interiores;
Ilógico: não oferece aquela lógica que oferecia o antigo romance, escrito sob a influência de espírito racionalista;
• A irrupção de subconsciente e do inconsciente: mundos obscuros por excelência;
• Os personagens não são referidos, mas atuam em nossa presença, revelam-se por palavras e atos que, quando não estão acompanhados de análises e ou descrições interiores, são opacos, ambíguos.

(Vale a pena pensar a respeito, se forem escrever romances)

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