segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

APOCALIPSE 15, 16: Descobrindo as verdades de Deus

O significado das sete taças
Apocalipse 15.5-8; 16.1-19


Você já se perguntou o que vai acontecer com as pessoas que, durante a grande tribulação, estiverem marcadas com o sinal da besta? Qual será a reação de Deus às obras malignas, tanto humanas como demoníacas?

Por outro lado, como sobreviverão os que, tendo o selo de Deus em suas frontes, estiverem sob intenso ataque da trindade maligna do Apocalipse: o dragão, a besta e o falso profeta?

Esse é o tema central desenvolvido nos capítulos 15 e 16 da profecia de João.


SETE ANJOS,
SETE TAÇAS,
SETE PRAGAS


A revelação vai ganhando contornos de dramaticidade, à medida que as visões ocorrem. Os juízos iniciais que vieram ao som das trombetas são, agora, intensificados. As sete taças “cheias da ira de Deus” simbolizam os últimos juízos contra a impiedade daqueles que são inspirados pelo mal.

A proposta por detrás da apresentação desta visão aos cristãos é fortalecê-los para o enfrentamento corajoso das tribulações relacionadas ao breve reinado do anticristo.

“saíram do santuário os sete anjos...” (15.6). Toda a visão é ambientada no culto. A imagem do santuário celestial, a habitação de Deus, e a origem das criaturas angelicais, que hão de liberar os juízos divinos, focaliza Deus sendo exaltado em sua eternidade, glória e poderio.

“ninguém podia entrar no santuário, enquanto não se consumassem as sete pragas dos sete anjos” (15.8). Ninguém poderá fugir da justiça divina. Todo e qualquer poder que procura usurpar a glória de Deus, em qualquer tempo, será desbaratado e derrotado. À época de João, esse poder era simbolizado pelas figuras maléficas que guerreiam contra o povo de Deus (o dragão, a besta, o falso profeta).

“Ide e derramai sobre a terra as sete taças, da ira de Deus” (16.1). O derramar do conteúdo das taças trazem juízos divinos contra aqueles que se unem ao maligno.

Atribuir datas às visões é difícil, mas, sob uma perspectiva histórica, as relações de imagens vistas pelo profeta teriam significados relacionados com o império romano, com exceção da 6ª taça, que parece ter um sentido direcionado para o fim dos tempos. Vejamos:

1ª taça – enfermidades mortais sobre os adoradores da besta. Cristãos, que eram julgados e condenados a morte, por não adorarem a besta, saberiam que a restituição de Deus estava por vir sobre seus algozes.
2ª taça – afeta o mar. Os romanos referiam-se ao Mediterrâneo como “nosso mar”; era navegando por ele que realizavam suas guerras de conquista.
3ª taça – as águas tornam-se sangue. Fica evidente que o evento das pragas do êxodo estão por detrás dessas imagens. Esse flagelo ocorre em resposta ao “sangue dos mártires” que fora derramado por ordem do sistema romano.
4ª taça – afeta o sol, provocando fortes ondas de calor.
5ª taça – dirigida ao trono da besta e seu reino, cujo fim é iminente. Nem o imperador nem Roma ficariam impunes.
6ª taça – ocorre quando todas as forças do mal se armam sob a liderança de Satanás contra Deus e seu povo (v. 12-16). A escolha do nome Armagedom, do hebraico “montanha de Megido”, tem estreita associação com sanguinolentas batalhas ocorridas ali no Antigo Testamento (2Rs 9.27; 2Rs 23.29; Zc 12.11). O profeta queria descrever as futuras dores e o futuro triunfo do povo de Deus.
7ª taça – decreta a derrocada final da “grande Babilônia” (16.19), que descreve, em tom de sarcasmo, Roma, a capital do império romano.

DEUS JULGA COM JUSTIÇA
E SANTIDADE


“Justo és tu, que és e que eras, o Santo; porque julgaste estas coisas” (16.5). Não devemos pensar que o julgamento final faz de Deus um ser implacável e mortal. A morte resultante dos flagelos trazidos com o derramar das taças é consequência natural de atitudes pecaminosas contra a santidade de Deus:

1. Eles “derramaram o sangue de santos e de profetas”;
2. Eles “blasfemaram o nome de Deus”;
3. Eles “não se arrependeram para lhe darem glória”.

A igreja de Cristo, àquela época, não se deixou vencer. E nós, hoje, não podemos nos desesperar com a ampliação das formas e manifestações do mal. Satanás sabe que tem os dias contados, e, por isso, intensificará a batalha contra a igreja de Cristo. Mas o Senhor está nos dizendo, nessa profecia, que, pela “glória de Deus e pelo seu poder” (15.8), ele agirá, no devido tempo, com justiça em santidade, em nosso favor.

Se estiver passando por duras provas, e sentir-se enfraquecido, vale a pensa reler Apocalipse 5.1-4. É como olhar para o nosso futuro, na segurança do Leão da Tribo de Judá, o nosso Redentor.

Um comentário:

cristina disse...

Quando vejo a igreja sendo atacada essa é a palavra que me manter "em pé",que no seu devido tempo Ele virá em nosso favor.E a mim só me cabe viver em santidade.
Uma vez um pesoa não crente me perguntou:e se você não conseguir?Respondi:vou morrer tentando...