segunda-feira, 12 de março de 2012

A SEMENTE QUE GERMINA


(Pastoral acompanhando a leitura da Bíblia em 1 ano na IBVJ)
Desvendando o homem por trás da oração: Salmo 15.4

Qual a duração do seu culto?
No terceiro argumento do salmista para a pergunta "Quem permanecerá em ato de culto?" ele cita um juramento: "Aquele que... honra os que temem ao Senhor; aquele que, mesmo que jure com dano seu, não muda".

O juramento é o ato legitimador ou ratificador central de tratados no Oriente Antigo, não apenas na Bíblia. De fato, juramento ou aliança podem ser vistos como sinônimos.
No Antigo Testamento, o culto prestado pelo adorador refletia o contrato - aliança, pacto - que Deus assumiu com ele, com juramento (Gênesis 26.3-5; Deuteronômio 7.7,8). Assim, o culto seria interrompido em sua vida se esse contrato fosse anulado pelos pecados que cometeu. Por meio dos sacrifícios, o adorador poderia manter vivo seu culto pessoal, em busca de remissão.
Na aliança messiânica, Deus substituiu todo o sistema sacrificial pela entrega de seu Filho Jesus Cristo, na cruz. Hoje, Jesus é quem mantém vivo o culto, remindo os pecados dos homens, pelo seu sangue.
O grande desafio do salmista (e o nosso!) é virar as costas para o mundo e para o pecado, com base na aliança messiânica que Deus fez conosco, mantendo vivo o juramento (sinônimo aqui de "pacto de fé") inicial que sustenta o culto.

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