segunda-feira, 28 de março de 2011

Dialogo e ação - 2T - Atualidade dos Profetas Menores - parte 2

Primeiras reflexões:
A PROFECIA do Antigo Testamento

Neste trimestre - Abr/Mai/Jun - a classe de adolescentes das igrejas batistas que utilizam a revista Diálogo e Açãov vai estudar os textos bíblicos da profecia veterotestamentária, especialmente, a seção conhecida como Profetas Menores.

É importante munir-se de alguns conhecimentos específicos da natureza desses escritos, principalmente, por causa de sua íntima conexão com a história de Israel, nos seus altos e baixos em observar os códigos da aliança.

Terminologia - A palavra profeta está vinculada à expressão hebraica Nabi, que significa "proclamador chamado", "arauto autorizado a proclamar a vontade de Deus". No Novo Testamento, a palavra é composta de dois radicais "pro" e "femi", significando "o que fala pelo outro".

Uma expressão comum para descrever o profeta no antigo Testamento é "homem de Deus" (do hebraico 'ish elohim). Descreve uma relação de pertencimento a Jeová, alguém totalmente dedicado à causa divina, alguém que experimenta uma comunhão íntima e pessoal com Deus.

O esquema do anúncio profético - A fórmula comum do anúncio profético do Antigo Testamento é uma composição de duas propostas: bênção (caso o povo obedeça ao anúncio) ou maldição (caso o povo permaneça desobediente):

BÊNÇÃO - equivale às consequências positivas da obediência: vida, saúde, prosperidade sócio-cultural, abundância agrícola, respeito e segurança.

MALDIÇÃO - equivale às consequências negativas da desobediência: maldição, morte, doença, seca, perigo, destruição, derrota, deportação, destituição, vergonha, cativeiro.

Atualmente, pelo que ouvimos nas pregações radiofônicas e televisivas, muitos estão se apropriando desses elementos incorretamente, no intuito de forçar a decisão dos crentes, quase sempre temerosos de viverem os horrores do castigo divino.

Mas não podemos ler os textos proféticos dessa maneira, sem buscar na experiência histórica do povo de Israel os motivos pelos quais as advertências proféticas ocorreram. Em geral, na tentativa de assumir o controle de suas próprias vidas, os israelitas deixaram de lado a fé em Deus, cuja expressão maior no Antigo Testamento é a obediência aos Mandamentos.

Deus já havia expressado sua vontade soberana por meio da Lei, cuja observância, àquele tempo, traria à comunidade israelita o bem-estar social. Desobedecer a Deus seria drástico (e ainda é!).

É bom ler e ensinar textos proféticos hoje, por causa da semelhança que temos com os israelitas: queremos tomar conta de nossa própria vida, não queremos responder à autoridade de Deus e, fazendo assim, falhamos no propósito de adorá-lo e servi-lo como devemos.

Esse será um trimestre maravilhoso, se pudermos olhar para dentro de nós mesmos, de nossas limitações e, arrependidos, nos voltarmos para o Senhor (arrependimento).

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